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O mercado de pagamentos.

Você já se perguntou por que existe tanto esforço para inovar as formas de movimentar dinheiro do seu bolso? está cada vez mais fácil pagar por algo que deseja, você pode simplesmente aproximar seu dispositivo de pagamento ou alguns cliques no celular e pronto!

As pessoas não pensam muito sobre isso, mas na verdade no universo da neurociência isso faz com que os consumidores se sintam mais a vontade em consumir. Além das práticas mercadológicas de atrair os consumidores através das chamadas emotivas, do valor intrínseco, entre outros... na hora de realizar o pagamento esse processo deve ser prático e sereno, talvez por que não queiram nos dar tempo de repensar!


Mas para responder à pergunta que deu início a esse tema, além de trazer inovação, facilidade e integração para os arranjos de pagamentos, essa movimentação é gerada para aquisição de riquezas, é claro! afinal estamos falando de um mercado que movimenta trilhões no ano e não para de crescer! São muitos integrantes e cada um tem sua responsabilidade.

Esse conteúdo trago justamente para ajudá-los no entendimento destas questões;

Como iniciou essa indústria?

Quem são os integrantes?

Qual o papel de cada um deles?


Como iniciou essa indústria?

Antes de começar você precisa entender que essa indústria foi criada para viabilizar e estreitar o relacionamento entre vendedor e comprador, o que antes era somente moedas e cédulas, hoje temos diversas formas de realizar esses pagamentos e tudo isso é possível graças as constantes inovações tecnológicas do setor.

Antes de 2010, no brasil tínhamos apenas duas principais empresas que forneciam solução de captura de cartões (maquininhas) aos estabelecimentos comerciais, era o duopólio dos pagamentos, os preços eram altos e os lojistas se viam obrigados a trabalhar com ambas para poder atender os clientes com suas diferentes bandeiras de cartão. Até que o banco central abriu espaço para outras empresas e abriu caminho para a competitividade saudável do setor, na verdade não tão saudável assim.


É claro que a competitividade no setor agrada o bolso dos lojistas, afinal essa mudança trouxe grande economia nos negócios, eles pagam uma taxa menor e repassam o desconto ao cliente, que na prática é disponibilizar um produto a um preço mais acessível.

Mas temos o outro lado da moeda, pois as empresas que fornecem os serviços de captura se obrigam a diminuir suas margens para manter a competitividade no setor, por isso buscam diminuir custos, o que significa; trazer mais riscos para a operação e por fim; a cadeia é afetada ao todo, por falta na estrutura de atendimento, morosidade na inovação, falta na atualização e manutenção de produtos, etc.


Na pandemia Covid-19 tivemos um grande aumento na demanda por compras a distância, o que impulsionou o setor a inovar as ferramentas de pagamentos online, e para minimizar as perdas no fluxo das transações presenciais afetadas pela pandemia, as credenciadoras de máquinas de cartões, ofereceram seus serviços de venda a distância para todos seus clientes, o que trouxe outro problema; a fraude, mas deixarei esse tema para outra postagem.


Mas afinal de contas, como funciona essa indústria? Para te explicar vou começar citando os principais integrantes;

- Consumidor (portador do cartão).

- Estabelecimento comercial (Vendedor do produto ou serviço)

- Credenciadora (empresa que fornece solução de captura, máquina de cartão).

- Emissor (Instituição financeira emissor do cartão, normalmente o banco).

- Bandeira (visa, master, elo, etc.)

- CIP (câmera interbancária de pagamentos)

Pulando o consumidor e o estabelecimento comercial, cuja explicação é desnecessária, vamos iniciar pela credenciadora;

A Credenciadora,

É a empresa que fornece ao estabelecimento comercial a solução de captura de cartões, além de fornecer o meio de pagamento em suas diversas formas, elas são responsáveis pelo credenciamento, captura, transmissão e processamento das transações. você deve conhecer pelo nome, Cielo, Rede, Bin, Stone, Pagseguro, etc.


O Emissor,

Chamamos de emissor a instituição financeira que faz a emissão do cartão ao cliente, na maior parte das vezes é o banco como; Itaú, Bradesco, etc.

Eles são responsáveis na liberação de crédito ao cliente e garantem o pagamento realizado do portador do cartão para a credenciadora. Para assumir o risco (de emprestar e não receber por exemplo) cobram das credenciadoras uma taxa de intercâmbio que normalmente é definida pelas bandeiras.


As bandeiras,

Basicamente as bandeiras ditam as regras de funcionamento gerais do sistema de pagamentos, são responsáveis pela comunicação entre emissor e credenciadora, pela validação das transações e definem tarifas e taxas que as credenciadoras e emissores devem pagar.


A Cip,

A cip surgiu para controlar o volume das transações e garantir o bom funcionamento dos processos bancários, com segurança e transparência. De certa forma todos esses agentes ficam conectados a cip, afim de permitir que os valores saiam da conta do cliente e chegue até o estabelecimento final com seus devidos descontos o mais rápido possível!

Para exemplificar veja abaixo;

Conclusão;

O mercado de pagamentos não para de crescer, os consumidores ganham novas formas de realizar pagamentos e as lojas ganham mais descontos nas taxas.

Mas a guerra de maquininhas traz riscos na qualidade dos serviços prestados, quando o custo de torna vital para o negócio, os impactos podem ser grandes.

As empresas que sobreviverem a essa guerra, serão aquelas que realmente se preocupam com os clientes e oferecem valores além das taxas, como tecnologia, atendimento e facilidades.

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